ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO DO HOSPITAL BOM PASTOR PARA DEFICIENTES É AMPLIADO PARA A REGIÃO

Com a renovação do contrato do Hospital Bom Pastor (HBP), de Igrejinha, com o Estado, o serviço odontológico para pessoas com deficiência passa a ser oferecido através do SUS para 89 municípios do Estado.

O Hospital Bom Pastor é o único estabelecimento hospitalar na região metropolitana que realiza procedimentos odontológicos de atenção básica para pessoas com deficiência em bloco cirúrgico, com anestesia geral, um atendimento diferenciado para uma melhor qualidade de vida dos usuários que possuem limitações físicas e intelectuais.

A portaria 575/2017, publicada no diário oficial em dezembro de 2017 pelo Governo do Estado instituiu um incentivo para tornar o serviço regional. A partir de agora, com a inclusão do serviço no contrato, os municípios já podem encaminhar seus pacientes ao HBP. Nos primeiros 3 meses serão atendidos os municípios da região 6 da 1ª Coordenadoria Regional de Saúde (Igrejinha, Três Coroas, Taquara,  Parobé, Rolante,  Riozinho,  São Francisco de Paula e Cambará do Sul).  Após esse período o serviço será estendido para toda a região metropolitana (1ª,  2ª e 18ª Coordenadorias Regionais de Saúde, exceto Porto Alegre).

Serão, inicialmente, 100 consultas e 30 cirurgias por mês. O agendamento é feito através da secretaria de saúde de cada município. 

Após avaliação, os pacientes fazem todos os procedimentos que forem necessários em única sessão com anestesia geral, como profilaxia (limpeza), restaurações, extrações, tratamento de canal etc, além de paciente e responsável receberem toda instrução de higiene oral e cuidados com a saúde bucal no dia-a-dia.

O serviço, coordenado pela odontopediatra Dra. Carla Medeiros e pelo cirurgião dentista Dr. Ramon Peters, iniciou em março de 2017 a partir de uma análise feita pelo hospital e pela Secretaria Municipal de Saúde de Igrejinha com a APAE, que demonstrou a grande demanda reprimida de pacientes com deficiência que aguardam por atendimento odontológico especializado e que não havia referência estabelecida para serviços especializados a estes pacientes que não conseguem ser manejados na atenção básica.