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A Ausência de representantes do Ministério Público gerou críticas em Taquara
31 de Agosto, 2017

A Ausência de representantes do Ministério Público gerou críticas em Taquara

Uma das ausências mais sentidas durante reunião que tratou sobre ação pública movida contra o Hospital Bom Jesus de Taquara, ocorrida na manhã de terça-feira (29), foi a de representantes do Ministério Público (MP) e Ministério Público Federal (MPF), os proponentes da ação.

O encontro, agendado por um grupo de vereadores integrantes da Comissão de Saúde e Assistência Social, teve como principal objetivo esclarecer informações constantes no documento divulgado recentemente nas redes sociais, evitando assim a perda da credibilidade dos atendimentos prestados pela casa de saúde de Taquara.

Durante a abertura da reunião, que também contou com a participação do prefeito Tito Livio Jaeger Filho, do vice-prefeito Hélio Cardoso Neto, da coordenadora adjunta da 1ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) do RS, Vanessa Arcari; do diretor do Instituto de Saúde e Educação Vida (ISEV), Juarez Ramos dos Santos; e da representante do Conselho Municipal de Saúde, Cristina David, a vereadora e presidente da comissão Carmem Kirsch, falou sobre a preocupação do Legislativo com a forma que essas informações estão sendo divulgadas a comunidade.

“Há muita informação desencontrada chegando a nossa população. E nós, vereadores, decidimos marcar esse encontro com todas as partes envolvidas para esclarecer a verdade sobre os fatos e também entender quais seriam as possíveis soluções apontadas pelo MP no caso, por exemplo, do processo se arrastar por anos. Manter os serviços do ISEV? Fechar o hospital?”, analisa a vereadora.

Preocupação essa também apontada pelo prefeito Tito que, durante sua fala, esclareceu mais uma vez que a Administração Municipal de Taquara não é responsável pela gestão do Hospital Bom Jesus, apenas é detentora do prédio, e que está se empenhando muito para não deixar fechar o único hospital da região que possui uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e o único do Paranhana que serve de base para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

“O município de Taquara não possui em suas competências administrativas a gestão de um hospital, nós somos meramente proprietários do prédio. E em caso de haver chamamento ou licitação para a escolha do novo gestor, e o ISEV resolva sair, quem ficará responsável pela gestão do hospital até a nova empresa assumir?”, preocupa-se o prefeito de Taquara.

Encerrando a reunião, Carmem e os outros integrantes da Comissão de Saúde e Assistência Social do Legislativo, Marlene Haag e Guido Mário Prass Filho, assim como os outros vereadores presentes, decidiram agendar novas reuniões com as partes envolvidas na ação civil pública movida contra o Hospital Bom Jesus, com datas e locais ainda a serem definidos.


 

MP envia resposta a jornal local esclarecendo ausência em reunião

Na tarde de terça-feira (29), por meio de uma resposta enviada a um jornal da cidade, o Ministério Público (MP) de Taquara esclareceu sua ausência na reunião realizada na parte da manhã, na Câmara Municipal de Vereadores, e que tratou sobre ação pública movida contra o Hospital Bom Jesus de Taquara.

Segundo o comunicado publicado no site do jornal Panorama, a promotora de Justiça Ximena Cardozo Ferreira explicou que, além da colidência com audiências na Promotoria, o MP e o Ministério Público Federal (MPF) entenderam ser inconveniente discutir a ação ajuizada fora dos autos, informando ainda que o prazo para os demandados se manifestarem continua pendente.

 

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