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Jornada na Faccat debate ensino de Matemática
22 de Julho, 2017

Jornada na Faccat debate ensino de Matemática

Ensinar e aprender Matemática na perspectiva da Educação Inclusiva” é o tema da VI Jornada Pedagógica de Matemática do Vale do Paranhana (JOPEMAT), do II Encontro Nacional do PIBID/Matemática/Faccat e da I Conferência Nacional de Educação Matemática das Faculdades Integradas de Taquara (Faccat), que acontecerá dias 17, 18 e 19 de agosto no campus (Avenida Oscar Martins Rangel, 4500).

A programação começa dia 17 de agosto, às 14h30min, com comunicações orais, seguida da abertura da JOPEMAT, às 19h30min, com palestra da professora Dra. Isabel Cristina Machado de Lara (PUCRS). Na sexta-feira, dia 18 de agosto, às 9 horas, haverá palestra com a professora Dra. Marilene Cardoso (Faccat); oficinas, às 13h30min; e palestra com a professora Dra. Marlise Geller (Ulbra), às 17h30min. No sábado, dia 19 de agosto, será realizada a palestra de encerramento, às 8 horas, com o professor Dr. Leo Akio Yokoyama (UFRJ).

Conforme o coordenador do curso e da Jornada de Matemática da Faccat, Zenar Pedro Schein, o objetivo do evento é reunir a comunidade acadêmica, professores e demais interessados de áreas afins para discutir assuntos referentes ao ensino e à aprendizagem de Matemática. “A JOPEMAT promove momentos de diálogo, compartilhamento de informações, resultados de pesquisas e experiências didático-pedagógicas na educação básica e no ensino superior”, destaca o coordenador.

Zenar lembra do início desta caminhada, em 2006, quando já discutiam a necessidade de fazer algo maior, além da sala de aula, para os alunos do curso de Matemática da Faccat. “Em janeiro de 2007, assumi a coordenação do curso e em março já começamos a organizar um evento com essas características. Foi então que surgiu a ideia de apresentarmos a I Jornada Pedagógica de Matemática do Vale do Paranhana (JOPEMAT)”, destacou Zenar Schein.

Desde 2007, o evento ocorre a cada dois anos com a realização de várias atividades, como palestras, mesas redondas, oficinas e comunicações orais, abertas a todos os profissionais da área da Educação e também aos demais interessados que gostam de Matemática.

Segundo o coordenador, atualmente o aluno do curso de Matemática da Faccat é formado com o perfil de analisar essa disciplina e relacioná-la com o cotidiano. “Observa-se que isso já está mudando a forma da comunidade ver a importância da Matemática, mas ainda há um grande caminho a percorrer quando tratamos desse assunto”, ressalta Zenar.

Para ele, a importância deste evento é infinitamente grande porque oferece à comunidade um espaço para discutir, analisar e debater a Educação Matemática que existe nas nossas escolas. “Em 2015, incluímos o I Encontro Nacional do PIBID, favorecendo a troca de experiências em nível nacional. Agora, em 2017, agregamos a I Conferência Nacional de Educação Matemática, possibilitando que diversos pesquisadores de todo o Brasil possam participar por meio das palestras, oficiais e comunicações orais”, revela o coordenador.

            Desmistificando o temor que a maioria dos alunos tem da disciplina de Matemática, Zenar argumenta que isso já foi detectado, mas que é algo presente também em outros países. Ele explica que os alunos das escolas normalmente comentam que não gostam de Matemática, fato revelado em afirmações recorrentes como “Não serve para nada”; “O que se estuda na escola não tem nada a ver com o meu dia a dia”; “É uma decoreba de fórmulas”; etc.

            Na opinião do coordenador, isso significa que esses alunos não estão conseguindo estudar a Matemática como ela deveria ser apresentada. “O que é preciso fazer, então? Digo que todo o currículo do curso de Matemática da Faccat é baseado nas Tendências da Educação Matemática que visam estudar, discutir, analisar e ter o conhecimento da Matemática aplicada no cotidiano, na prática ou nas profissões. Isso significa que o nosso acadêmico e futuro professor de Matemática, que atuará nas escolas, estará apto a desenvolver um ensino diferenciado nesta área”, ressalta.

Por isso, ele entende que há possibilidade do aluno da educação básica ser atingido por essa proposta, favorecendo a uma aprendizagem mais realista. De acordo com Zenar, estudos revelam que, quando os alunos estudam Matemática e ela é relacionada com situações práticas, a sua aprendizagem melhora tornando-a mais significativa.  

 

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