Agentes comunitários de saúde auxiliam no combate ao Aedes Aegypt em Taquara

O verão é a estação do ano em que os cuidados com o Aedes Aegypt se torna ainda maior. O clima quente aliado às chuvas e à água parada são combinações perfeitas para a proliferação do mosquito. Embora Taquara seja um dos poucos municípios que, historicamente, nunca teve nenhum foco do mosquito, a prevenção é necessária. A Secretaria Municipal de Saúde trabalha nos bairros com ajuda dos agentes comunitários de saúde. Além do atendimento familiar, diariamente os agentes auxiliam moradores na verificação de pátios, na entrega de informativos, estimulando a prevenção à Dengue, à Zika e à Chikungunya.

“Nos propomos a ter os agentes comunitários de saúde para que levantem problemas fazendo assim saúde preventiva, mas precisamos da ajuda constante da comunidade. A única forma de conter estas três doenças que podem levar à morte é combatermos o mosquito”, afirma o secretário de Saúde, Vanderlei Vili Petry. Taquara tem 55 agentes atendendo os bairros. Novas contratações, de acordo com o secretário Petry, estão previstas para este ano a fim de suprir a demanda do Município.

Isabel Costa Lima é moradora do bairro Santa Teresinha, e recebe, constantemente a visita dos agentes. “O atendimento dos agentes é muito importante por causa do alto caso de pessoas com dengue no país. Cuidamos muito aqui em casa, observando sempre possíveis acúmulos de água que possam ser motivo à proliferação do mosquito. Atéalertamos os vizinhos para cuidarem do pátio e não deixarem o mato alto”, revela.

No bairro Santa Teresinha são oito agentes comunitários de saúde, que atendem também os bairros Petrópolis, Santa Rosa e Morro do Leôncio. Para a agente, Rosane Lopes, que é moradora do bairro Santa Teresinha, o trabalho é bem mais tranquilo quando se conhece as pessoas. “Conhecendo o bairro, conhecemos as pessoas, o acesso é bem maior nas casas. O mesmo agente acompanha as mesmas famílias, criando vínculos imprescindíveis, ajudando muito mais na prevenção”, revela Rosane.

A enfermeira Karina Socol é responsável pela equipe de agentes comunitários do bairro Santa Teresinha. “Durante as visitações domiciliares os agentes orientam, verificandosituações nas residências, principalmente na questão do lixo e da água parada”, observa. Karina explica que eles não fazem a coleta das larvas, serviço que é executado pelos agentes de endemia, mas as situações encontradas são notificadas e encaminhadas à Vigilância Sanitária para posterior averiguação. “O projeto é totalmente satisfatório, pois faz a atenção primária na saúde”, afirma.

SOBRE A DENGUE

É uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

Há cada ano cerca de 50 milhões de infecções por dengue ocorrem no mundo.

A principal forma de transmissão é pela picada do mosquito Aedes aegypti.

Os sintomas são febre alta, dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele, perda de peso, náuseas e vômitos.

Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde.

Como não existe vacina ou medicamentos contra dengue, a única forma de prevenção é acabar com o mosquito, mantendo o domicílio sempre limpo, eliminando os possíveis criadouros. Usar repelentes, inseticidas e mosquiteiros e roupas compridas também ajudam.